Por Luís Costa Pinto
A vida dos mais de 2.000 criminosos baderneiros bolsonaristas que foram presos durante a esculhambação terrorista do último domingo na Praça dos Três Poderes ficará muito difícil caso desejem fugir do Brasil, mesmo que por breve período de desafogo depois que conseguirem liberação judicial para a cana em que se meteram.
Os consulados de países como Estados Unidos, Canadá, Índia e México, além de todas as nações europeias da Eurozona signatárias do Tratado Schengen, receberão cópias dos fichamentos policiais promovidos na esteira da reação à balbúrdia terrorista.
Eles, a massa de manobra utilizada nos ataques aos palácios dos Três Poderes da República, e as empresas e os empresários que estão sendo investigados pelos crimes e depredações cometidos no coração republicano da capital brasileira, são acusados pelo Estado de crime de terrorismo.
A simples investigação da participação de qualquer indivíduo em atos de terrorismo é suficiente para provocar a imediata rejeição de pedidos de visto de entrada nesses países – notadamente EUA e Canadá. E, dependendo da gravidade do indiciamento dos elementos, vistos já concedidos podem ser cassados e determinada a deportação dos brasileiros por ilegalidade flagrante.
Alguns empresários bolsonaristas já investigados por terem financiado os atos terroristas de domingo foram mais espertos que o rebanho criminoso enviado à Esplanada dos Ministérios: não foram ao badernaço. Houve caso de quem estava em Miami (EUA), como Bolsonaro e Anderson Torres. Ainda assim, sendo citados nas investigações, não poderão responder negativamente aos questionários do formulário DS-160, dos Estados Unidos, ou o dos países Schengen (fotos em anexo). Se forem pegos na mentira – escrevendo “não” onde deveria ser “sim”, jamais terão vistos liberados outra vez e se convertem em párias dos destinos internacionais.