Sua Excelência, O Fato #58

Março de 2021, um ano de pandemia. Em 2020, no dia 7 de março, o mundo começava perceber que era necessário um esforço coordenado de governos, populações e Ciência para vencer o Covid-19. Naquele dia, uma festa no Country Club do Rio de Janeiro reunia a “high society” reunia-se par o casamento de Pedro Alberto de Orleans e Bragança e Alessandra Fragoso Pires. Um sobrenome carregava o peso trágico da família imperial brasileira. O outro, o histórico de flanêur dos quatrocentões fluminenses. Convidados recém-chegados da Europa e brasileiros recém-saídos das férias de verão se aglomeravam nos salões. Dois dias depois, oito pessoas que estavam na festa testaram positivo para o Covid-19. Mirna Bandeira de Mello, 71 anos, foi a primeira a morrer. No total, 86 pessoas presentes à festa foram contamindas. Duas dezenas morreram. Entre os sobrenomes que fizeram da celebração do casamentos suas exéquias havia Orleans e Bragança, Fragoso Pires, Bandeira de Mello, Silvas e Castanhos. Aprendemos algo depois daquela trágica estreia? No último domingo, uma horda de sobrenomes se reuniu em frente à casa do governador de Brasília, ele mesmo um obscurantista, para protestar contra o novo lockdown com toque de recolher decretado na capital do País porque o sistema de saúde não dá conta de internar e curar pacientes com Covid. O Brasil está em colapso, o Governo Federal é motor e indutor das mortes. Como começamos esta semana? É o que comentam os jornalistas Luís Costa Pinto e Eumano Silva no programa de hoje.

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