Com auxílio menor, economia vira ano em ritmo mais lento e depende de vacinação

Os indicadores econômicos do fim de 2020 ligaram um sinal de alerta para o início de 2021, ao reforçar o peso que os auxílios dados pelo governo tiveram na recuperação da economia após o período mais duro da pandemia.

Para analistas, na falta de dinheiro para retomar o programa, a economia do país dependerá do ritmo de vacinação contra a Covid-19.

Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)​ esta semana apontaram para desaceleração da retomada econômica no fim do ano, reflexo da redução do auxílio emergencial, da disparada da inflação de itens básicos e do aumento das contaminações pelo novo coronavírus, que reduzem a confiança do consumidor.

Nesta quinta (11), o IBGE mostrou que o setor de serviços parou de crescer em dezembro, fechando o mês com leve recuo de 0,2%. Principal motor da economia e o mais afetado pelas medidas de distanciamento social, o setor fechou 2020 com um volume de vendas 3,8% abaixo do verificado antes da pandemia.

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