A semana começa e recomeçam as tragédias brasileiras. Vivemos no País de maior média móvel de contágio e de mortes por Covid-19; até a próxima sexta-feira é possível que a contabilidade devastadora de mais de 2.000 mortes diárias se repita ao menos quatro vezes e termine por se estabelecer como média móvel no fim de semana. No início de março foi dito, aqui, que o Brasil poderia atingir os 300 mil mortos por coronavírus em 31 de março. As estatísticas apontam que esse número tão trágico quanto espantoso será atingido entre os dias 27 e 28 desse mês. Em meio a isso, o general despreparado, Eduardo Pazuello, que tocou em frente a agenda perversa de Jair Bolsonaro no Ministério da Saúde, será demitido com humilhação – na última segunda-feira, dissemos no programa que ele não ultrapassaria o fim de semana. Bolsonaro e a “filhocracia” canalha que instalou no Palácio do Planalto mata-nos um pouco a cada dia e está completamente perdido depois de levar o Brasil a naufragar. Sob essa perspectiva, os jornalistas Luís Costa Pinto e Eumano Silva analisam os próximos dias no cenário nacional.