O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) tem de ser preso imediatamente, por flagrante de crime inafiançável, conforme prevê o Artigo 53 da Constituição. O vídeo que gravou no Youtube tem de ter uma cópia guardada para instruir o processo, mas tem de ser retirado do ar por incitar a violência contra ministros do Supremo. E Arthur Lira, presidente da Câmara, tem de decidir se é mesmo alguém que lidera a mais importante Casa legislativa ou se pretende comandar a arruaça. Já chego lá.
O Brasil passa por eventos inéditos, sabemos todos, e nem é preciso elencá-los aqui. Antes que fevereiro termine, teremos 250 mil pessoas mortas em razão de uma única doença no intervalo de um ano. A institucionalidade está sendo permanentemente afrontada. Aí está a mãe de todos os desatinos. E, por óbvio, sempre há alguém disposto a ir um pouco além. Daniel Silveira (PSL-RJ), deputado federal, gravou um vídeo que tem como alvo principal o ministro Edson Fachin. E não se contentou só com ele. Sobraram ataques inomináveis a Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Roberto Barroso e Marco Aurélio.
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