Por Lauro Jardim – O Globo
Jair Bolsonaro é imprevisível e dado a rompantes, mas deu sinais nos últimos dias que a frase dita por ele no sábado sobre as novas demissões no governo (“Mudança comigo não é de bagrinho; é de tubarão”) aponta numa direção: André Brandão, o presidente do Banco do Brasil.
No fim de janeiro, Bolsonaro, que segundo os relatos nunca se encantou por Brandão, já demonstrara publicamente sua insatisfação quando foi anunciado um PDV e o fechamento de centenas de agências do banco. Como costuma acontecer com Bolsonaro, a tentativa de botar panos quentes promovida por alguns de seus auxiliares não surtiu efeito de longo prazo.
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